SE A SOCIEDADE QUER UM ENSINO COM QUALIDADE TERÁ DE ASSUMIR QUE ISSO
IMPLICA UM PROFESSOR MAIS BEM QUALIFICADO
Hoje
temos um impasse. Para fazer o que se espera dele, o professor precisa ganhar
muito mais e ter condições de trabalho adequadas. Assim, salário e valorização
andam de mãos dadas. É preciso que a sociedade tome consciência de que ele é um
profissional indispensável, com um nível de qualificação superior ao que se
imaginava. Se a sociedade quer uma escola de qualidade – e hoje ela quer-, vai
ter de assumir que isso requer um perfil de professor diferente daquele que
vinha sendo proposto, o que implica um salário bastante diferenciado. Desarmar
esse impasse é fundamental e urgente. A luta pela valorização do professor não
é apenas da sua categoria, mas principalmente da sociedade, que dele não pode
prescindir.
Há
nas redes públicas um núcleo de profissionais com condições de realizar um
trabalho de excelente qualidade. Esse núcleo – que precisa urgentemente ser
ampliado – é composto por profissionais da educação que, além de qualificados,
respondem à exigência principal que se põe para um educador do sistema público,
o compromisso com as crianças que freqüentam a escola pública – um compromisso
político com uma parcela da população que, excluída da escola, tem ainda mais
reduzidas as condições de ultrapassar a exclusão fora dela também.
Texto retirado da Internet: www.professorefetivo.com.br
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