sexta-feira, 21 de março de 2014

O que move o Educador? Imagine um país bem educado...




Por Rodrigo Travitz
O que move o educador? A necessidade, a competência, os alunos, os ideais. E no Brasil, especialmente a imaginação.
Se o Brasil já é um país tão admirável, imagine quando todos tiverem uma boa escola. Imagine um país onde você não tem medo de andar na rua e gosta de conversar com o faxineiro sobre política. Imagine um país onde as pessoas exalam o sentimento de coletividade diariamente, não apenas no natal ou carnaval.
Nada muito idealizado, claro, se não a imaginação acaba nos afastando da realidade. Imagine as pessoas assim como você as conhece, suas belezas e feiúras, conseguindo conversar sobre as coisas, entender melhor o mundo, a sociedade, as pessoas, os próprios sentimentos. Onde não se pensa que respeito à diversidade é uma questão de tolerância. Neste mundo as pessoas são diferentes, imperfeitas, egoístas e altruístas, razoáveis e impulsivas... mas são bem educadas. Não no sentido da disciplina pura e simples “ah, que menina educadinha...”, mas no sentido mais profundo da educação. Contra a barbárie. A cultura, a razão, a experiência humana, a valorização do saber coletivo.

Imagine um mundo onde as pessoas preferem resolver suas diferenças conversando (mesmo que longamente), ao invés de uma “solução” rápida e violenta. Elas fazem isso porque sabem que pode dar certo, conversas podem resolver diferenças – afinal, elas já tiveram esta experiência. Se não na família ou entre os amigos, ao menos na escola. A escola deve garantir que todas as pessoas tenham certos tipos de experiência, de respeito ao indíviduo e ao coletivo, ao saber, à vida. Experiências bem sucedidas neste sentido, que sirvam de lição, de modelo para a vida. Imagine um mundo com pessoas assim.
Este cenário parece loucura, impossível, utópico, mas ao mesmo tempo parece a coisa mais razoável de se pensar. Essa imaginação fértil e desejo profundo é que movem o educador.
Fonte:Rizomas.net

quarta-feira, 12 de março de 2014

Os jogos na alfabetização

O jogo no processo de alfabetização pode ser muito útil e interessante, pois através dele pode-se alcançar inúmeras ações, incentivando a interação e possibilitando uma aprendizagem eficaz, fomentando também o prazer e a curiosidade.
O jogo dá a criança a possibilidade de investigar, problematizar práticas culturais e de seu cotidiano. a utilização de jogos pode ser excelente recurso de participação, integração e comunicação entre alunos.
Através dos jogos, os alunos terão meios para compreender e expressar-se bem, dominando diferentes linguagens e instrumentos textuais.
Entende-se, portanto, que o jogo é importante e necessário para o desenvolvimento intelectual e social da criança, estimulando sua criticidade, sua criatividade e sua habilidade social. Quando faz uso do lúdico, o professor está propiciando ao aluno a oportunidade de se integrar de forma dinâmica, interpretando e expondo ideias e explorando seus conhecimentos.
O professor envolvido com jogos e brincadeiras na escola, deve além de atuar como animador, ser um observador e um investigador das relações e acontecimentos que se desenvolvem na sala de aula. Ele precisa ter uma sólida formação teórica, pedagógica e pessoal, pois a preocupação, hoje, é desenvolver na criança as reais condições de que sejam capazes de conhecer seus direitos e deveres e reivindica-los e cumpri-los perante a sociedade.

Leituras: 
Antunes, Celso - Jogos para a estimulação das Múltiplas Inteligências
Brasil, Parâmetros Curriculares Nacionais
Ferreiro, E.- Reflexões sobre alfabetização
Kramer, S. - Alfabetização: leitura e escrita


terça-feira, 11 de março de 2014

Ser educador




"Sem condições materiais objetivas para nossos professores e sem possibilidades concretas de que se tornem intelectuais, críticos de seu tempo, da sociedade em que vivem e dos contextos específicos em que atuam como leitores do mundo e de textos, não me parece ser possível superar as marcas do analfabetismo. Certamente não será com prédios, aparelhos de tv e kits multimídias ou novas alternativas metodológicas que se conseguirá esse feito: os tijolos, o coração e o cérebro das nossas ações foram, são e continuarão a ser os professores e professoras que ano após ano convivem com crianças, jovens e adultos nas escolas concretas existentes nas esquinas das cidades, nas fazendas do campo, nos bairros pobres e sofridos das periferias." - Sonia Kramer in Alfabetização, leitura e escrita

segunda-feira, 10 de março de 2014

As 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo

texto retirado na integra de: Família.com.br
12 maneiras de ser a pior mãe do mundo
Aqui estão 12 maneiras de ser o pior tipo de mãe possível.
Uma vez, eu saí da loja, sem dar a bolacha que meu filho fez birra para conseguir. Uma mulher me parou no estacionamento e me disse que eu era a melhor mãe naquele local. Já minha filha não tinha tanta certeza disso. Quando seus filhos lhe disserem que você é má, tome isso como um elogio. A nova geração tem sido chamada de a mais preguiçosa, mais rude, e a com mais títulos da história. As histórias sobre crianças que são difíceis de lidar assustam até a melhor das mães. Novidade: não são apenas as crianças, são os pais. É fácil querer jogar a toalha e desistir de brigar com seus filhos. Afinal, todas nós não queremos ser a mãe legal? Não desista. Eles podem pensar que você é malvada agora, mas eles vão agradecer-lhe mais tarde.

Aqui estão 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo:

1. Faça seus filhos irem para a cama a uma hora razoável. Será que existe alguém que não tenha ouvido o quão importante uma boa noite de sono é para o sucesso de uma criança? Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério. E depois é só aproveitar para ter um tempo só seu ou para o casal.

2. Não dê a seus filhos sobremesa todos os dias. Doces devem ser guardados para ocasiões especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter doces o tempo todo, ele não vai apreciar o gesto quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.

3. Faça-os pagar por suas próprias coisas. Se você quer algo, você tem que pagar por aquilo. É assim que funciona a vida adulta. Para conseguir tirar seus filhos do porão no futuro você precisa ensiná-los agora que eletrônicos, filmes, videogames, esportes e acampamentos que eles gostam têm um preço. Se eles tiverem que pagar tudo ou pelo menos parte do preço eles irão apreciar mais. Você também pode evitar pagar por algo que seu filho queira somente até conseguir aquilo. Se ele não está disposto a ajudar a pagar pelo menos metade, ele provavelmente não queira aquilo tanto assim.

4. Não mexa os pauzinhos. Alguns jovens têm dificuldade quando começam a trabalhar e percebem que as regras também se aplicam a eles. Eles precisam chegar no horário e fazer o que o chefe mandar. E (ai, ai!) parte do trabalho eles nem gostam de fazer. Se você não gosta do professor do seu filho, do seu parceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso, você a está levando ao fracasso.

5. Faça-os fazer coisas difíceis. Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por eles mesmos.

6. Dê-lhes um relógio e um despertador. Seu filho estará melhor se aprender as responsabilidades de controlar seu próprio tempo. Você não estará sempre lá para pedir pra ele desligar a TV e ir para seus compromissos.

7. Não compre sempre o melhor e o mais recente. Ensine seus filhos a terem gratidão e satisfação pelo que eles têm. Estar sempre preocupado com o próximo grande lançamento e quem já o tem vai levá-los a uma vida de dívidas e infelicidade.

8. Deixe-os experienciar a perda. Se seu filho quebrar um brinquedo, não compre um novo para substituí-lo. Ele vai aprender uma valiosa lição sobre cuidar de suas coisas. Se seu filho esquecer de entregar uma tarefa na escola, deixe-o ficar com uma nota mais baixa ou faça-o ir conversar por si mesmo com a professora sobre conseguir crédito extra. Você estará ensinando responsabilidade - quem não quer filhos responsáveis? Eles podem ajudá-la a se lembrar de todas as coisas que você se esquece de fazer.

9. Controle a mídia. Se todos os outros pais deixassem seus filhos pularem de uma ponte você também deixaria? Não deixe seu filho assistir a um filme ou jogar um videogame que seja inapropriado para crianças só porque as outras crianças o fizeram. Se você defender e lutar por manter a educação decente de seus filhos outros podem seguir suas ações. Crie uma pressão positiva.

10. Faça-o se desculpar. Se seu filho fizer algo errado, faça-o confessar e enfrentar as consequências. Não varra a grosseria, bullying, ou desonestidade pra debaixo do tapete. Se você errar, dê o exemplo e encare as consequências de seu erro.

11. Importe-se com suas maneiras. Até mesmo crianças pequenas podem aprender as noções básicas de como tratar outro ser humano com respeito e dignidade. Ao fazer da boa educação um hábito você estará fazendo a seus filhos um grande favor. Boas maneiras é o caminho certo para conseguir o que você quer. "Você pega mais moscas com mel do que com vinagre."

12. Faça-os trabalhar - de graça. Seja ajudando a avó no jardim ou voluntariando-se para ser tutor de crianças mais novas, faça o serviço parte da vida de seus filhos. Isso os ensina a olhar além de si mesmos e ver que outras pessoas também têm necessidades e problemas - às vezes maior do que sua própria.

Com todo o tempo que você passar sendo má, não se esqueça de elogiar e recompensar seu filho por comportamento excepcional. E sempre se certifique que eles saibam que você os ama. Com um pouco de sorte, seus filhos podem virar o jogo e fazer sua geração conhecida por sua esperança e promessa.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original 12 ways to be the meanest mom in the world, de Megan Wallgren.