sexta-feira, 29 de março de 2013

Cuidados com a Escola



É papel do gestor cuidar da aparência física da escola

Para que aconteça a aprendizagem na escola e haja um clima de respeito e segurança no ambiente alguns cuidados são necessários.
Na escola, tudo deve estar na mais perfeita ordem para que o aluno sinta-se valorizado e encontre no ambiente escolar a esperança de uma vida melhor, desde quem recebe o aluno no portão, até as instalações da sala de aula e outras dependências da instituição.
O preparo do ambiente escolar, tornando-o acolhedor, agradável e bonito aos olhos de todos, é uma ação pedagógica de responsabilidade do gestor da instituição.
Muitas escolas se encontram em estado físico tão destruído e mal cuidado que os alunos não sentem atração alguma pela mesma.
Imagine-se no lugar desses alunos, chegando a uma sala de aula com carteiras quebradas, pintura descascada, pouca iluminação, goteiras, dentre outros tantos pequenos problemas. Será que teria disposição e motivação para passar cinco horas do seu dia num local assim? Quais os valores da educação se não se pode estudar numa escola bem cuidada, limpa e bonita?
A aparência física da escola é importante para o aluno, pois esses cuidados demonstram que a direção da escola, ou seja, o gestor escolar, se preocupa em manter um clima de respeito aos alunos, sendo responsável pela parte educativa que cabe à diretoria da escola a apresentação física da mesma.
Além disso, a estruturação da grade curricular, o acompanhamento dos trabalhos dos professores, reuniões pedagógicas do corpo docente e administrativo, etc. são partes do processo de aprendizagem de responsabilidade do gestor, elementos que não podem faltar.
Em se tratando de escolas públicas, a depredação deve ser trabalhada com a comunidade. As pessoas precisam aprender que o público é algo de todos e, portanto, para o bem-estar das pessoas que moram naquela região. Se eles mesmos são tratados com desrespeito, com prédios mal cuidados e sem estrutura, sentirão que aquela escola não promove uma educação de qualidade. Afinal, uma coisa está relacionada com a outra, é a pura questão da motivação.

Texto extraído na íntegra
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
http://educador.brasilescola.com

quinta-feira, 28 de março de 2013

Alfabetismo: o que é?



O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) revela os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira adulta. Seu principal objetivo é oferecer informações qualificadas sobre as habilidades e práticas de leitura, escrita e matemática dos brasileiros entre 15 e 64 anos de idade, de modo a fomentar o debate público, estimular iniciativas da sociedade civil, subsidiar a formulação de políticas públicas nas áreas de educação e cultura, além de colaborar para o monitoramento do desempenho das mesmas. Dessa forma, pretende-se que a sociedade e os governos possam avaliar a situação da população quanto a um dos principais resultados da educação escolar: a capacidade de acessar e processar informações escritas como ferramenta para enfrentar as demandas cotidianas.

Sobre o Indicador
Criado em 2001, o Inaf pesquisa a capacidade de leitura, escrita e cálculo da população brasileira adulta. Entre 2001 e 2005, o Inaf foi divulgado anualmente, alternando as habilidades pesquisadas. Assim, em 2001, 2003 e 2005 foram medidas as habilidades de leitura e escrita (letramento) e em 2002 e 2004, as habilidades matemáticas (numeramento). A partir de 2007, a pesquisa passou a ser bienal, trazendo simultaneamente as habilidades de letramento e numeramento e mantendo a análise da evolução dos índices a cada dois anos.
Metodologia e Instrumentos
O Indicador mensura os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes em zonas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando ou não. Em entrevistas domiciliares, são aplicados questionários e testes práticos. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A definição de amostras, a coleta de dados e seu processamento são feitos por especialistas do IBOPE que, com o mesmo rigor com que realizam seus demais trabalhos, oferecem esses serviços gratuitamente em apoio à ação social realizada pelo Instituto Paulo Montenegro.
No ano de 2006 foi adotada a Teoria da Resposta ao Item (TRI) como metodologia estatística, que propõe modelos teóricos que representam o comportamento das respostas atribuídas a cada uma das questões como uma função da habilidade do indivíduo. Ou seja, cada questão do teste tem seu grau de dificuldade definido a priori e a pontuação (proficiência ou escore) de cada indivíduo respondente varia de acordo com o grau de dificuldade das questões que foi capaz de responder corretamente.

O significado de alfabetismo funcional
A definição de analfabetismo vem, ao longo das últimas décadas, sofrendo revisões significativas como reflexo das próprias mudanças sociais. Em 1958, a UNESCO definia como alfabetizada uma pessoa capaz de ler e escrever um enunciado simples, relacionado a sua vida diária. Vinte anos depois, a UNESCO sugeriu a adoção dos conceitos de analfabetismo e alfabetismo funcional. Portanto, é considerada alfabetizada funcionalmente a pessoa capaz de utilizar a leitura e escrita e habilidades matemáticas para fazer frente às demandas de seu contexto social e utilizá-las para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida.

Os níveis de alfabetismo funcional são:


  • Analfabeto - Corresponde à condição dos que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares (números de telefone, preços etc.);
  • Rudimentar - Corresponde à capacidade de localizar uma informação explícita em textos curtos e familiares (como um anúncio ou pequena carta), ler e escrever números usuais e realizar operações simples, como manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias ou fazer medidas de comprimento usando a fita métrica;
  • Básico - As pessoas classificadas neste nível podem ser consideradas funcionalmente alfabetizadas, pois já lêem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo que seja necessário realizar pequenas inferências, lêem números na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm noção de proporcionalidade. Mostram, no entanto, limitações quando as operações requeridas envolvem maior número de elementos, etapas ou relações; e
  • Pleno - Classificadas neste nível estão as pessoas cujas habilidades não mais impõem restrições para compreender e interpretar textos em situações usuais: lêem textos mais longos, analisando e relacionando suas partes, comparam e avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Quanto à matemática, resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos.
  • quarta-feira, 27 de março de 2013

    Avaliação Diagnóstica




    www.portalavaliacao.caedufjf.net

    O que é?

    O conceito de avaliação diagnóstica não recebe uma definição uniforme de todos os especialistas. No entanto pode-se, de maneira geral, entendê-la como uma ação avaliativa realizada no início de um processo de aprendizagem, que tem a função de obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes com vista à organização dos processos de ensino e aprendizagem de acordo com as situações identificadas.

    Quais são seus objetivos?

    Fundamentalmente identificar as características de aprendizagem do aluno com a finalidade de escolher o tipo de trabalho mais adequado a tais características. Ou seja, a avaliação diagnóstica coloca em evidência os aspectos fortes e fracos de cada aluno, sendo capaz de precisar o ponto adequado de entrada em uma seqüência da aprendizagem, o que permite a partir daí determinar o modo de ensino mais adequado. Com esse tipo de avaliação previne-se a detecção tardia das dificuldades de aprendizagem dos alunos ao mesmo tempo em que se busca conhecer, principalmente, as aptidões, os interesses e as capacidades e competências enquanto pré-requisitos para futuras ações pedagógicas.

    Quais as suas características?

    Uma das mais importantes características da avaliação diagnóstica é o seu aspecto preventivo, já que ao conhecer as dificuldades dos alunos no início do processo educativo, é possível prever suas reais necessidades e trabalhar em prol de seu atendimento. Uma outra característica refere-se a possibilidade que a avaliação diagnóstica tem de determinar as causas das dificuldades de aprendizagens persistentes em alguns alunos.

    Para que servem os seus resultados?

    As informações obtidas podem auxiliar as redes de ensino bem como as unidades escolares, a planejar intervenções iniciais, propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares de conhecimento. Ou seja, seus resultados servem para explorar, identificar, adaptar e predizer acerca das competências e aprendizagens dos alunos.

    Retirado na íntegra da Internet - www.portalavaliacao.caedufjf.net

    terça-feira, 26 de março de 2013

    A Páscoa e seus símbolos



    A última ceia de Jesus com seus Apóstolos e outros símbolos pascais
    A páscoa é um evento cristão em comemoração à ressurreição de Cristo, é considerada a maior celebração religiosa. Como Cristo renasceu, acredita-se que todos nós teremos vida eterna.
    Na sexta-feira santa, Jesus Cristo foi crucificado e morto por soldados romanos após sofrer fortes espancamentos. O caminho pelo qual Jesus passou carregando sua própria cruz é conhecido como via sacra.
    Existem alguns símbolos que marcam a comemoração da páscoa e apresentam um significado específico; os principais são: o cordeiro, o sino, o círio pascal, o girassol, o pão e o vinho e a colomba pascal.

    O cordeiro foi sacrificado em homenagem à libertação do povo de Deus, os hebreus, pois fugiram do Egito onde eram escravizados. Moisés sacrificou um animal para representar o sacrifício de seu povo durante vários anos. Para os Cristãos, o cordeiro representa Jesus Cristo, crucificado e sacrificado por nossos pecados.

    Como muitas igrejas possuem sinos, este também tornou-se um símbolo da páscoa, pois seu som festivo anuncia o ressurgimento de Jesus, sua ressurreição no domingo de páscoa.

    O círio pascal é uma vela acesa, que significa o renascimento, a luz de Cristo que ilumina nossos caminhos e nossas vidas, tendo Ele ressuscitado das trevas. No círio pascal aparecem os símbolos alfa e ômega, demonstrando que Deus é o princípio e o fim de tudo.

    O girassol é a forma de mostrar que a humanidade deve seguir a luz de Deus, assim como essa flor segue a luz do sol; onde quer que o sol esteja a flor está voltada para o seu lado.

    O pão e o vinho tornaram-se figuras importantes na páscoa, pois Jesus sabia que passaria por todo aquele sofrimento e que morreria na cruz. Assim, chamou seus discípulos e fez a santa ceia, oferecendo pão e vinho para eles. O evangelho segundo Lucas explica essa passagem: "E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança [ou Novo Pacto] do meu sangue derramado em favor de vós." (Lucas 22:19-20). Esses elementos passaram a ser considerados como o corpo e o sangue de Cristo em busca da vida eterna.

    A colomba pascal é um pão no formato de uma pomba, criado por um confeiteiro do norte na Itália, representa a vinda do Espírito Santo sobre os povos cristãos, além de ser um símbolo de paz, que representa a paz em Cristo.


    Por Jussara de Barros
    Graduada em Pedagogia
    Equipe Brasil Escola

    segunda-feira, 25 de março de 2013

    Páscoa - 31 de março

                                                                    Foto retirada d Internet

    A Páscoa ( Pessach - palavra que vem do hebraico e que significa passagem) é um evento religioso-cristão, considerado o maior e mais importante para a Igreja. Nele os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo, ou seja, sua vitória sobre a morte depois de ser crucificado.

    Sugestões de Atividades: 
    1- Roda de Conversa - Sente-se em círculo e conduza a conversa fazendo algumas perguntas: O que é a Páscoa? Quais são os símbolos da Páscoa? Como a sua família comemora a Páscoa? etc.
    Leve as crianças a refletirem sobre o objetivo maior que é a Páscoa: o renascimento, o conhecimento de uma nova vida. É importante que todos os alunos participem e coloquem seus pensamentos.

    2- Divida a turma em duplas (ou trios) e realizem uma pesquisa sobre os símbolos pascais: o coelho, os ovos, o cordeiro, a cruz, o círio, o pão e o vinho. Após a pesquisa, as duplas apresentarão suas conclusões em forma de texto em uma nova roda de conversa.

    3- Compartilhar é o objetivo principal da Páscoa.Para vivenciar essa experiência, confeccionem uma cestinha de Páscoa e dentro dela coloquem ovinhos feitos de cartolina, com palavras que representem ações que levem à construção de um mundo melhor. Por exemplo: amor, fraternidade, esperança, etc. Depois de prontas, as crianças oferecerão aos amigos e familiares no Domingo de Páscoa.

    Texto extraído na integra do Caderno Aprender Juntos - SM Editores

    quarta-feira, 6 de março de 2013

    Jogos Linguísticos

    São jogos verbais - tradicionais ou criados pelas crianças - como: adivinhas, trava-línguas, parlendas ou simplesmente jogos de palavras que rimam, ou com sons iniciais semelhantes, ou outras características determinadas. Todos eles enfatizam a função lúdica e criativa da linguagem.
    Além de resgatar brincadeiras tradicionais, valorizando assim a língua materna e a cultura oral dos alunos, esses jogos possibilitam desenvolver a consciência linguística e suas competências de linguagem em um contexto lúdico que os diverte e entretém. Por exemplo: os jogos permitem discriminar os sons iniciais ou finais das palavras, estimulam a criatividade, ao propiciar associações de palavras pouco usuais, favorecem o desenvolvimento do vocabulário e de distintas estruturas gramaticais. Também permitem desenvolver uma linguagem inquisitiva mediante a formulação de perguntas nos jogos de adivinhações, favorecem a fluência de expressão oral por meio dos trava-línguas e estimulam o desenvolvimento da memória, ao exigir a retenção de séries de palavras.
    Em relação a linguagem escrita, a prática de jogos linguísticos estimula os alunos a procurarem, em livros ou dicionários, palavras com sons iniciais ou finais semelhantes, e a ler e escrever os jogos verbais inventados por eles mesmos ou por outros.
    Por fim, a transcrição desses jogos, constitui uma interessante oportunidade para estimular os alunos a escrever de forma legível e ordenada, com a ortografia e as estruturas gramaticais corretas.

    Fonte: Revista Literatura
    CONDEMARIN,M. VALDAMES,Y. Medina, A. Oficina de Linguagem. São Paulo. Moderna.1997