Pernalonga
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Ele surgiu em 1938 como um coadjuvante do Gaguinho, mas logo se tornou a principal estrela dos desenhos animados da Warner Bros. Coelho esperto que adora perguntar “o que é que há, velhinho?”, Pernalonga é um dos mais caçados personagens dos desenhos animados. Entre seus perseguidores que ele deixou enlouquecidos estão Hortelino Troca-Letras, Eufrazino Puxa-Brigas e o Demônio da Tasmânia. Mas ele não perdoava também ao Patolino, o amalucado pato que fala cuspindo. Suas animações para o cinema receberam três indicações para o
Oscar. Em 1958, ganhou a estatueta com “Knighty-Knight Bugs”, direção de Friz Freleng.
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Pica-Pau
Walter Lantz estava em lua-de-mel quando teve a idéia genial de criar o Pica-Pau, por conta de um exemplar do pássaro que o atormentou e o divertiu na noite de núpcias. Nascia um dos mais inspirados desenhos animados de todos os tempos. A primeira aventura do Pica-Pau foi lançada pela Universal em 1940. Até 1972, quando foi produzida a última, foram 200 desenhos animados do personagem feitos para o cinema, o que o tornou a mais duradoura série de animações da história. Nesse período, os desenhos receberam três indicações ao Oscar. A risada do Pica-Pau é sua marca registrada.
Tom & Jerry
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Criado por Bill Hanna e Joseph Barbera, Tom & Jerry foi lançado em 1940 pela Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). O gato Tom gosta de comer e tirar uma soneca, mas o que ele mais adora é perseguir seu potencial jantar: o esperto rato Jerry. O desenho recebeu seis
Oscars, sendo a animação com maior número de estatuetas na história. As aventuras criadas principalmente entre os anos 40 e 60 renderam frenéticas perseguições que terminavam sempre com Tom levando a pior. A série que mantém seu sucesso junto às novas gerações inspirou uma versão em humor negro e sádica dentro de “Os Simpsons” chamada de “Comichão & Coçadinha” (Itchy & Scratchy).
Os Flintstones
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Ele foi o primeiro desenho animado a ser um sucesso no horário nobre na televisão. Em 1960, a rede norte-americana ABC lançou “Os Flintstones”, criação dos estúdios Hanna-Barbera inspirada na
sitcom “The Honeymooners” e na animação “Stone Age Cartoons”. O desenho mostra o cotidiano na Idade da Pedra de uma família com comportamento típico da classe média dos anos 50 do século 20. No núcleo central das historinhas estão Fred Flintstone, sua esposa Wilma, seu melhor amigo e vizinho Barney Rubble e a mulher dele Betty. A série original teve seis temporadas (1960-1966). O segredo de seu humor está nos paralelos que traça entre o cotidiano no período pré-histórico e os hábitos e recursos da vida moderna.
Space Ghost
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Outro sucesso produzido por Hanna-Barbera, “Space Ghost” é uma espécie de superpolicial intergaláctico criado por Alex Toth. Entre suas principais armas estão a capacidade de ficar invisível, os emissores de raios que usa em seus pulsos e a possibilidade de voar. A série estreou em 1966 e ficou no ar durante duas temporadas. Mas em 1994 Space Ghost passou a comandar um
talk show de animação polêmico que se tornou um grande sucesso nos Estados Unidos. Várias celebridades participaram do programa e a edição de suas respostas dava aos episódios um tom hostil e divertido.
Os Simpsons
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Suas primeiras aparições foram em 1987 no "The Tracey Ullman Show", mas o sucesso foi tanto que em 1989 eles ganharam sua própria série. “Os Simpsons” repetiram a façanha que “Os Flintstones” alcançaram nos
anos 60 ao se tornarem um sucesso no horário nobre da TV. Criada por Matt Groening, a série mostra o insano dia-a-dia da família de Hommer Simpsons, formada pela sua esposa Marge, os filhos adolescentes Liza e Bart e a bebê Maggie. O segredo do sucesso do desenho está na audiência se identificar, mas sempre se considerar melhor do que cada personagem, apesar dos Simpsons serem um debochado retrato dos típicos comportamentos das famílias contemporâneas. Cheio de convidados especiais, como
U2, Andre Agassi e
Rolling Stones, entre dezenas de outros, a série já venceu 21 prêmios
Emmy.
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Beavis e Butt-Head
Eles são dois adolescentes estúpidos, até mesmo perigosos, mas extremamente divertidos e acidamente críticos em relação às péssimas
músicas pop, cujos videoclipes adoram comentar. O desenho animado “Beavis e Butt-Head” foi criado por Mike Judge e lançado pela MTV em 1992. Seu sucesso foi imediato. A dupla de adolescentes com péssimo desempenho escolar, atitudes anti-sociais, total ausência de inteligência e nenhum vestígio de heroísmo fez a alegria de adolescentes e adultos até novembro de 1997, quando o episódio “Beavis e Butt-Head Estão Mortos” encerrou a série.
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As Meninas Superpoderosas
Lindinha, Florzinha e Docinho são o resultado das experiências científicas malucas do Professor Utonium. Elas formam “As Meninas Superpoderosas”, uma animação criada por Craig McCracken e lançada em 1998 pelo Cartoon Network. A missão das garotas foi salvar o mundo durante seis temporadas, a partir da visão de três garotinhas do universo ao seu redor. Nesse período, a série ganhou dois prêmios Emmy. Temas divertidos, como um plano de dominação baseado num exército de baratas, e uma animação frenética e de cores intensas agradaram a jovens e adultos.
Bob Esponja
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O biólogo marinho e animador Stephen Hillenburg criou Bob Esponja Calças Quadradas, desenho que foi lançado pelo Nickelodeon em 1999. Em pouquíssimo tempo as histórias
non-sense fizeram de Bob Esponja um ícone da cultura pop. Na animação, a vida de bizarros personagens no fundo do mar imita a dos humanos no mundo contemporâneo. O ingênuo Bob e seu amigo Patrick, uma estrela-do-mar de comportamento um tanto exótico, se metem em aventuras que trazem um humor sofisticado e muitas vezes surreal. A animação logo conquistou públicos de todas as idades e se tornou uma das mais cultuadas das últimas décadas.
South Park
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Quatro garotos do ensino fundamental – Eric Cartman, Stan Marsh, Kenny McCormick e Kyle Broflovski – são responsáveis por uma das críticas sociais mais ferinas que já apareceram na TV. Criado por Trey Parker e Matt Stone, o desenho animado “South Park” surgiu em 1997. Uma série de personalidades, comportamentos e instituições têm sido parodiados em historinhas que não poupam violência, palavrões e mau comportamento. Mas tudo isso faz parte de um humor inteligente e corrosivo. Apesar de ser mais rude e pesado do que “Os Simpsons”, a série segue na mesma linha de crítica bem-humorada à sociedade norte-americana.