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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Raça e etnia

© João Ripper/Imagens Humanas
O Brasil possui uma riquíssima diversidade étnica, racial e lingüística, uma das maiores no mundo. Os brasileiros indígenas somam cerca de 400 mil pessoas vivendo em mais de 3 mil aldeias, pertencentes a 225 etnias e falando 180 diferentes línguas. Os brasileiros afrodescendentes constituem a segunda maior população negra do mundo (atrás somente da Nigéria): são 87,3 milhões de pessoas correspondendo a 48% dos habitantes do País.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006, o total de crianças e adolescentes negros e indígenas soma 51% das crianças no Brasil, ou seja, cerca de 31 milhões de brasileiros com menos de 18 anos. Eles são a maioria da população brasileira com menos de 18 anos, mas são também a parcela da população mais vulnerável. Para se ter uma ideia, 50% das crianças e dos adolescentes, no Brasil, são pobres, no entanto, quando se analisa esse dado por raça/cor, meninas e meninos pertencentes aos grupos indígenas e negros são os mais pobres entre os pobres – 63% e 62% respectivamente.
É preciso assegurar que cada criança e cada adolescente, sejam eles negras, indígenas ou brancos, tenham seus direitos garantidos, protegidos e respeitados, igualmente, em todas as políticas públicas. Essas políticas devem levar em conta os valores das identidades culturais e os conhecimentos tradicionais. O UNICEF acredita que, somente vivendo e convivendo com a pluralidade, possa se construir um efetivo conceito de igualdade para nossas crianças.
Para promover a igualdade racial no Brasil, o UNICEF atua com o intuito de:
• Estimular o desenvolvimento de políticas públicas mais equitativas para a infância e adolescência;
• Desconstruir os estereótipos nos meios de comunicação e no imaginário popular ligados às populações negra e indígena;
• Promover o direito de cada criança e cada adolescente valorizar sua identidade e manter sua autoestima elevada;
• Promover a igualdade de oportunidade. 


Texto retirado na íntegra de: Unicef Brasil - www.unicef.org

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