Páginas
▼
terça-feira, 31 de julho de 2012
Eu penso que...
o verdadeiro educador é aquele que tem disponibilidade para aprender, capacidade para trabalhar em grupo, tem vontade de desenvolver novas idéias, tem sensibilidade, tem um novo olhar e, acima de tudo, é um causador de inquietações em seus alunos, buscando e propondo sempre novos desafios, mudando comportamentos.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Construtivismo na sala de aula
A
concepção construtivista não é, em sentido estrito, uma teoria mas um
referencial onde os professores podem se guiar para solucionar determinadas
situações.
A
concepção construtivista é utilizada como instrumento de análise educativa e
uma ferramenta útil para tomar decisões inteligentes, inerentes ao
planejamento, aplicação e avaliação do ensino.
Esta concepção pode
cumprir uma função que tem sido atribuída ao “pensamentos psicopedagógico” do professor.
Estes pensamentos ou teorias tem
fundamento empíricos e divergem na opnião de alguns autores com relação a sua
utilidade em sala de aula. Alguns autores acham que deve haver um acordo quase
perfeito entre teoria e prática, outros acham que a teoria serve como um
referencial a partir do qual são identificados os problemas e articuladas suas
soluções de maneira mais dialética e interativa.
Os professores sendo influenciados pela
prática cotidiana devem refletir sobre o que se faz e por que se faz tendo como
referencial algo que os guiem e justifiquem sua atuação.
Como sabemos que o ensino não é dado de
maneira estática então os planos fechados raramente se adaptam às necessidades
da situação, por isso precisamos teorias que sirvam de referenciais para contextualizar
e priorizar metas e finalidades.
Um assunto fundamental que não podemos
perder de vista é a função social e socializadora da educação escolar e nem o
fato de que a educação recebida pelo aluno é articulada em um contexto
institucional que transcende, embora não ignore, a dimensão mais individual do
ensino para integrá-lo em um projeto educacional comum.
Então a aprendizagem deve ser vista não
só na dimensão individual como na dimensão social. Neste aspecto deve ser
considerados os conteúdos de aprendizagem como produtos sociais e culturais, o
professor como agente mediador entre indivíduo e sociedade e o aluno como
aprendiz social.
Tendo em vista esta função da escola é
necessário ter referenciais explicativos que fundamentem este princípio onde
considerem o caráter socializador do ensino e sua função no desenvolvimento
individual. Estes referenciais são necessários para termos um ensino de
qualidade.
Ensino de qualidade no ambiente
institucional são aquelas que favorecem o bem-estar e o desenvolvimento geral
dos alunos em suas dimensões sociais, de equilíbrio pessoal e cognitivas.
Para se obter essa qualidade no ensino é
necessário que a escola de condições, apoiando os professores, tendo o apoio
dos pais na tarefa educacional da escola, professores que trabalham em equipe,
entre outras coisas.
A concepção construtivista da
aprendizagem e do ensino parte do fato óbvio de que a escola torna acessíveis
aos seus alunos aspectos da cultura que são fundamentais para seu
desenvolvimento pessoal, não só no caráter cognitivo mas inclui também
capacidades de equilíbrio pessoal, de inserção social, de relação interpessoal
e motora. Esta concepção leva em conta que a aprendizagem é fruto de uma
construção pessoal, na qual os agentes culturais são imprescindíveis para essa
construção pessoal.
Esta construção do conhecimento se dá a
partir do momento em que o conteúdo a ser aprendido é incorporado de modo que
mais tarde possa ser utilizado pelo indivíduo.
Texto produzido a partir de informações retiradas da Internet e dos meus cadernos do Magistério ( prof Ettamyr)
sábado, 28 de julho de 2012
Construtivismo
Segundo Piaget essa construção se dá pela ação do sujeito sobre o objeto do conhecimento, mas é importante destacar que para essa ação ele traz suas experiências e seus conhecimentos prévios.
Os estudos sobre a Teoria Construtivista tem como base as pesquisas de Jean Piaget, um biólogo com preocupações essencialmente epistemológicas, isto é, referentes à Teoria do Conhecimento.
Entendendo que era impossível remontar aos primórdios da humanidade e compreender qual foi, de fato, o processo do desenvolvimento cognitivo desde o homem primitivo até os dias atuais, Piaget voltou-se para o desenvolvimento do indivíduo da espécie humana, do nascimento até a idade adulta.
Para explicar como o sujeito constrói conhecimentos, Piaget recorreu à psicologia como campo de pesquisa.
Elaborou a teoria psicogenética na qual mostrou que a criança passa por mudanças qualitativas, denominadas estágios do desenvolvimento
Essas mudanças, descritas por Piaget, vão do estágio inicial de uma inteligência prática (estágio sensório-motor) até o pensamento formal, lógico-dedutivo, que tem início a partir da adolescência (estágio das operações formais).
Segundo Piaget, o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado desde o nascimento, nem como simples registro de percepções e informações.
O conhecimento é conseqüência das ações e das interações do sujeito com o objeto de conhecimento, seja do mundo físico, seja do mundo da cultura.
É uma construção que vai sendo elaborada desde a infância.
Segundo Piaget, a construção do conhecimento ocorre quando o indivíduo age, física ou mentalmente, sobre os objetos, provocando o desequilíbrio do conhecimento adquirido anteriormente.
Esse desequilíbrio deve ser resolvido por meio de um processo de assimilação e acomodação do novo conhecimento.
Assim, o equilíbrio será restabelecido para, em seguida, sofrer outro desequilíbrio.
Assimilação - É o processo cognitivo de colocar novos conhecimentos em esquemas já existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (conhecimentos, objetos) a um esquema ou estrutura do sujeito. Esse processo de captar o ambiente e de organizá-lo possibilita a ampliação dos esquemas já existentes.
Acomodação - É a modificação de um esquema ou de uma estrutura, em função das particularidades do conhecimento ou do objeto novo que será assimilado. O indivíduo poderá criar um novo esquema que absorva o novo conhecimento ou objeto, ou poderá adaptar um esquema existente para que o novo conhecimento possa ser incluído nele.
Equilibração - É o processo que se dá quando se passa de uma situação de menor equilíbrio (durante a assimilação) para uma situação de maior equilíbrio (durante a acomodação). ,
Em seu livro Problemas de Psicologia Genética, Piaget argumenta que o ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender; é aprender a desenvolver-se e aprender a continuar a se desenvolver, depois da escola.
Embora sua teoria propicie respostas pedagógicas, Piaget no entanto nunca se preocupou em como fazer, como ensinar, apesar de sua teoria propiciar respostas pedagógicas. Por isso, não se pode falar em método ou técnica piagetiana ou construtivista. Tenha sempre em mente – Construtivismo não é método, é um processo.
Piaget também não se dedicou à relação sujeito/sujeito, nem à interação mediada pelo outro, isto é, pela linguagem. Esse foi o enfoque desenvolvido por Vygotsky, que estudou em profundidade a função social da linguagem.
Depois de observar muitas crianças, Piaget concluiu que o progresso delas passa por quatro estágios e que todas passam por eles na mesma ordem.
Estágio sensório-motor (até 2 anos) - Segundo Piaget, nessa fase do desenvolvimento, o campo da inteligência da criança aplica-se a situações e ações concretas. Trata-se do período em que há o desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre ações. É também o período da diferenciação entre os objetos e o próprio corpo.
Estágio pré-operatório mentais. Elas usam um pensamento intuitivo que se expressa numa linguagem (dos 2 aos 6/7 anos) - É a fase em que as crianças reproduzem imagens comunicativa - mas egocêntrica -, porque o pensamento delas está centrado nelas mesmas.
Estágio operatório concreto (dos 6/7 aos 11/12 anos) - Nessa fase as crianças são capazes de aceitar o ponto de vista do outro, levando em conta mais de uma perspectiva. Podem representar transformações, assim como situações estáticas. Têm capacidade de classificação, agrupamento, reversibilidade e conseguem realizar atividades concretas, que não exigem abstração.
Estágio das operações formais (dos 11/12 até a vida adulta) - É a fase de transição para o modo adulto de pensar. É durante essa fase que se forma a capacidade de raciocinar sobre hipóteses e idéias abstratas. Nesse momento, a linguagem tem um papel fundamental, porque serve de suporte conceitual.
Texto montado com informações retiradas da Internet e dos meus cadernos do Magistério (prof Ettamyr) e do curso Normal Superior.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Por que os alunos não aprendem mais?
"O momento atual na Educação caracteriza-se pela crise de aprendizagem. Estamos sendo surpreendidos pelos insucessos dos estudantes em adquirir conhecimentos básicos que possam alavancar estudos posteriores. Aquilo que era uma descomplicada atividade de aprender a ler tornou-se uma calamidade pública que atinge crianças e toda a população futura, colocando em risco a humanidade inteira.
Na tentativa de explicar o problema procuram-se justificativas nos fatores que envolvem a dificuldade, mas não chegam à sua essência como: violência nas escolas, inserção em comunidade carente; famílias ignorantes, falta de recursos financeiros, falta de material didático, falta de apoio governamental, de merenda, de material audiovisual, de transporte, de motivação que leve ao interesse e à aprendizagem. E o baixo salário do professor.
Para os docentes houve aumento de cursos de capacitação, palestras, treinamentos e reciclagens. O que eram reuniões mensais com finalidades burocráticas tornou-se reuniões semanais remuneradas de HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo) onde são debatidos os problemas escolares e estudados documentos relativos à prática pedagógica.
Educação é o geral, é o abrangente, é o que abarca tudo o que se refere ao aprender e ao ensinar, tudo o que se refere ao ambiente escolar e suas ramificações.
Educação compreende a parte administrativa, burocrática, funcionamento da escola da direção à faxina.
Ensinar é a essência do trabalho escolar. Ensinar é o que ocorre entre professor e aluno, mais ninguém. Ensinar é o que acontece a nível mental mesmo que não haja prédio, nem carteira, nem ventilador, nem uniforme.
Ensinar é instruir, é informar, é orientar, é conduzir, é repetir de diferentes maneiras até fazer aprender. Ensino é questão particular, íntima entre aluno e professor e por isso é a parte mais significante da Educação. Sem mandatários não há Educação. Para haver Ensino não é preciso mandatário algum; só aluno e professor.
Sem Educação pode haver Ensino. Mas sem Ensino é incompreensível a Educação, porque esta foi criada em função daquele.Educação existe o tempo todo. Ensino não existe; ele acontece. E ele acontece em momentos de esquecimento total do ambiente material à sua volta.
Ensino ocorre mesmo que não exista escola, porque ele pode acontecer em casa, sem lousa e sem giz, com a claridade de uma lamparina. Pode acontecer à sombra de uma árvore escrevendo com o dedo no chão.
O que falta às crianças não é Educação. Falta Ensino, falta método, falta processo pedagógico em ação, falta olho no olho, falta pegar na mão da criança, falta ensinar exaustivamente uma letra, outra letra, uma sílaba.
Recebi esse texto de um amigo por email. Trabalhei em HTPC
Original:
Por Cleunice Orlandi de Lima - Postado por Equipe ConstruirConhecimentos
segunda-feira, 23 de julho de 2012
A Função Social da Escola
Garantir que todos os alunos aprendam os conteúdos e adquiram habilidades para viver em sociedade...essa é, ou deveria ser a função social da escola.
Para poder exercitar sua cidadania plenamente, o aluno precisa compreender a realidade em que está inserido, a comunidade em que vive, com seus problemas e necessidades. Só assim ele poderá transformar a sociedade e poderá se considerar verdadeiramente um cidadão.
A escola deve ser o espaço de debates e questionamentos para que seu aluno possa participar da transformação da realidade. Essa é a função social da escola. E para que a escola se efetive como um verdadeiro espaço de debates e questionamentos é preciso que ela também se questione.
A sociedade espera que a escola prepare cidadãos para participarem ativamente da vida social do país. E para isso questionamentos são necessários.
É preciso que se reflita: para que serve a escola? quem são seus alunos? de onde vêm? que conhecimentos prévios possuem? que experiencias de vida possuem? como a escola poderá interagir com a comunidade em que está inserida?
Há que se pensar também nas condições sociais reais em que vivem esses alunos? Os objetivos educacionais propostos estão levando essas condições em consideração?
E a prática pedagógica e o trabalho desenvolvido pela escola...estão contribuindo para formar que tipo de homem,mundo e sociedade?
Muitos outros questionamentos se fazem necessários, que tomaria páginas e páginas...mas a sementinha já foi plantada...agora é molhar e cuidar para que brote e forme as raízes...e com o decorrer do tempo esses questionamentos serão respondidos e novos surgirão...pois assim é a vida...nunca se pode achar que todas as respostas foram dadas...acredite a vida sempre vai propor novas perguntas...beijos!!!!!
Para poder exercitar sua cidadania plenamente, o aluno precisa compreender a realidade em que está inserido, a comunidade em que vive, com seus problemas e necessidades. Só assim ele poderá transformar a sociedade e poderá se considerar verdadeiramente um cidadão.
A escola deve ser o espaço de debates e questionamentos para que seu aluno possa participar da transformação da realidade. Essa é a função social da escola. E para que a escola se efetive como um verdadeiro espaço de debates e questionamentos é preciso que ela também se questione.
A sociedade espera que a escola prepare cidadãos para participarem ativamente da vida social do país. E para isso questionamentos são necessários.
É preciso que se reflita: para que serve a escola? quem são seus alunos? de onde vêm? que conhecimentos prévios possuem? que experiencias de vida possuem? como a escola poderá interagir com a comunidade em que está inserida?
Há que se pensar também nas condições sociais reais em que vivem esses alunos? Os objetivos educacionais propostos estão levando essas condições em consideração?
E a prática pedagógica e o trabalho desenvolvido pela escola...estão contribuindo para formar que tipo de homem,mundo e sociedade?
Muitos outros questionamentos se fazem necessários, que tomaria páginas e páginas...mas a sementinha já foi plantada...agora é molhar e cuidar para que brote e forme as raízes...e com o decorrer do tempo esses questionamentos serão respondidos e novos surgirão...pois assim é a vida...nunca se pode achar que todas as respostas foram dadas...acredite a vida sempre vai propor novas perguntas...beijos!!!!!
domingo, 22 de julho de 2012
Aluno motivado aprende com mais facilidade
Tudo o que nos interessa, aprendemos com mais facilidade, é fato.
Sem motivação ninguém aprende nada...aluno desmotivado então...não presta atenção, não participa, não faz tarefas. E se faz, quando faz, está simplesmente preocupado em corresponder à expectativa do professor ou interessado apenas em tirar notas boas o suficiente para "passar", não há interesse em aprender e apreender.
Quantas vezes o professor pede um trabalho ou uma tarefa, sem o cuidado em interessar as crianças na aprendizagem dos conteúdos,que seria a própria razão de ser do trabalho, assim as crianças ficam preocupadas no cumprimento da tarefa e, não se preocupam com o conhecimento.
A escola ainda é para a maioria das crianças, um mundo estranho...com experiências estranhas, soltas, sem significado - infelizmente não é um ambiente estimulante, motivador e desafiador.
O aluno é motivado pelo que tem significado para ele. Uma aprendizagem significativa é aquela que leva o aluno a estabelecer relações com seu cotidiano, com suas experiências, com seu conhecimento. Os conteúdos precisam ser organizados levando em conta os conhecimentos anteriores do aluno e, seguindo uma seqüência, facilitando a aprendizagem, permitindo que o aluno estabeleça relações dentro de cada tema e entre os temas.
Reflita sobre isso...depois continuamos...bjos!!!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Para ler e gostar de Paulo Freire
Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.
Educação em Ação
Aqui nesse cantinho, postarei textos sobre Educação, atualizações dos meus cursos, atividades, dicas, etc!!!
Espero que gostem!!! Volto já já com novos post!!! Beijos!!!!